segunda-feira, 17 de abril de 2017
Mulheres da Antiguidade - A Sibila de Cumas
Isto
é história
Mulheres Audaciosas da Antiguidade
A SIBILA DE CUMAS
Vicki
León
Em
se tratando de paranormalidade, o mundo antigo era uma enorme cidade, aberta 24
horas. Para aqueles que tinham pouca saúde, os santuários ofereciam tratamento
enquanto a pessoa dormia, que era chamado de “incubação de sonhos”. Para os
ricos, existiam os adivinhadores e astrólogos particulares. Até mesmo os pouco
abastados podiam pagar as taxas variáveis dos feiticeiros e oráculos de rua. As
mulheres desempenhavam parte proeminente em todos os níveis de serviço
paranormal.
Nos
santuários da Grécia e de outros lugares, as mulheres que faziam profecias
extraíam seus poderes do próprio local. Entretanto, os romanos tinham um solo
pobre em oráculos, assim, uma outra tradição se desenvolveu. Genericamente
chamadas de Sibilas, elas eram pessoas errantes que peregrinavam pela zona
rural. Felizmente para os fregueses dos oráculos, elas seguiam órbitas
regulares, parando de vez em quando, às vezes por um período de anos. Próximo a
Nápoles, o santuário de Cumas se vangloriava de ter a consultora das sibilas em
suas cavernas costeiras. Aqui a sibila de Cumas escreveu em folhas suas
profecias arrepiantes.
Ao
contrário da Pitonisa em Delfos, as previsões da sibila se focalizavam com frequência
em eventos no futuro distante. Logo no início, alguma alma solícita começou a
documentá-las. Em pouco tempo, uma pilha de profecias do tamanho de uma
enciclopédia, chamada de Livros Sibilinos, foi guardada debaixo de um templo em
Roma. Somente 15 sacerdotes tinham a autorização para dar uma olhada nesta
lista crescente de acertos e erros – e isso apenas no caso de terríveis
emergências nacionais, como guerra, fome ou o aparecimento de um hermafrodita.
Eu não estou inventando isso – pergunte à sibila.
A autora
Vicki León
- A próxima postagem de Mulheres Audaciosas da
Antiguidade vai falar de “CORNÉLIA”, conhecida como uma mãe perfeita.
– Do livro “Mulheres Audaciosas da Antiguidade”,
título original, “Uppity Women of Ancient Times”, de Vicki León, tradução de
Miriam Groeger, Record: Rosa dos Tempos, 1997.
- Todas As imagens foram extraídas do Google.
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