terça-feira, 23 de agosto de 2016
Mulheres da Antiguidade - Cratéspolis
Isto
é história
Mulheres Audaciosas da Antiguidade
CRATÉSPOLIS
Vicki León
As
espartanas não eram as únicas mulheres no sul da Grécia, famosas por seus
feitos no estilo John Wayne. Em sua vida rica em realizações, a rainha
Cratéspolis governava diversas cidades do Peloponeso com seu marido, o rei
Alexandre (não, não é aquele Alex). Não sendo uma mulher do tipo de delegar o
trabalho sujo, Cratéspolis gostava de estar nas linhas de frente. Depois que
Alex morreu, ela entrou na combatividade em tempo integral: entre 315 e 308
a.C., comandou um exército de mercenários, derrotando e submetendo mais cidades
ao seu domínio. Procurando alianças em todos os lugares errados, ela tirou umas
férias para manobras de campo com o sempre sensual rei Demétrio, que estava em
um período de folga para recreação e descanso de sua guerra nas cercanias. Sua
diplomacia de barraca, embora divertida, foi um fracasso político. Tropas
inimigas localizaram Demétrio e ele teve de correr para salvar sua vida,
camuflando seus atributos com uma velha capa.
Bonita
mas não cabeça oca, Cratéspolis logo dirigiu o olhar para outros lados. Ela
entregou Corinto para Ptolomeu I do Egito, um prêmio saboroso para qualquer
monarca, com esperanças de uma união matrimonial. Ele já era casado, mas, sendo
um macedônio, e ainda por cima pseudofaraó, tinha opções múltiplas em relação a
esposas. O que afundou o grande plano de Cratéspolis foi a paixão de Ptolomeu
por sua esposa macedônia, rainha Berenice – que era astuciosa, encantadora e
também não era nenhuma incompetente no campo de batalha.
A autora
Vicki León
- A próxima postagem de Mulheres Audaciosas da
Antiguidade vai falar de “TEUTA”. Ela foi rainha da Ilíria, região que ninguém
sabia onde ficava (é a hoje Albânia). Era um lugar, no século III, a.C., que
vivia da indústria de pirataria. A rainha pirata fez misérias nesse período.
– Do livro “Mulheres Audaciosas da Antiguidade”,
título original, “Uppity Women of Ancient Times”, de Vicki León, tradução de
Miriam Groeger, Record: Rosa dos Tempos, 1997.
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