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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

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Vistos Etc.
O Judiciário sergipano nos últimos trinta anos
Autor – Pascoal Nabuco



Contra-Capa

Poucos homens públicos sergipanos, nos últimos 50 anos de história, construíram um acervo crítico como fez Pascoal Nabuco, desde que assumiu a Prefeitura Municipal de Estância, até aposentar-se como desembargador do Tribunal de Justiça do Estado.

Homem de jornal, advogado, Promotor de Justiça, Chefe do Ministério Público estadual, Secretário de Estado, magistrado e presidente do Poder Judiciário, Pascoal Nabuco valeu-se das chances de exercer o Poder, para contribuir com o debate público, fortalecendo todas as vias de avanços para a sociedade sergipana.

Pascoal Nabuco
Experiência singular como Prefeito de Estância, eleito pela legenda do Partido Trabalhista Brasileiro, deposto e preso, marcado pela intolerância nos quartéis por onde andou e cumpriu pena. O diálogo com os munícipes e a consciência ideológica que movia seu engajamento nas causas nacionais mais justas, ao lado das suas realizações administrativas, superam o transe da deposição e do isolamento. A formação jurídica supriu as aspirações da sobrevivência, abrindo caminho para a construção de uma biografia densa, lúcida, respeitável.

O nome Pascoal Nabuco está associado a diversas iniciativas que modernizaram a administração pública, notadamente pelos serviços prestados ao Ministério Público, ao Governo do Estado e ao Tribunal de Justiça, num exercício inalienável de cidadania, atestado de uma vida vocacionada e exercida coerentemente.

Tributo à Cidadania
Vistos etc. é mais que um título alegórico, é um testemunho sob a múltipla ótica de quem conheceu o judiciário sergipano como réu, como advogado, promotor de justiça, juiz e presidente do poder judiciário e é, também, um capítulo da história do judiciário sergipano, cobrindo trinta anos de experiência pessoal. O novo livro de Pascoal Nabuco desdobra a sua visão, exposta em Tributo à Cidadania (Aracaju: Gráfica Editora J. Andrade, 2006), ampliando o registro dos fatos que marcaram, de 1978 a 2008, a história do Poder Judiciário em Sergipe.

Ao lado das conquistas e avanços administrativos, das construções e instalações do aparelhamento do judiciário e da visível ampliação e melhoria na prestação jurisdicional, fixando ações de cada período das Mesas dirigentes, Pascoal Nabuco anota fatos pitorescos que ocorreram ad latere da história, o que torna o livro um documentário precioso e agradável, como um sincero testemunho, da maior utilidade como referência a servir à compreensão correta dos fatos do cotidiano do judiciário sergipano.

Por Luiz Antônio Barreto
Jornalista e Escritor, autor da
 História do Poder Judiciário em Sergipe

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